27/12/08

Tradição...

Sim o Natal já passou, mas aqui neste blog, a tradição ainda é o que era, por isso, tal como nos Natais anteriores a Caudia Vieira fez questão de vir cá desejar Boas Festas aos nossos leitores. E tal como nos outros Natais, fez questão que a fotografasse em lingerie (não sei, são manias dela), por isso, aqui está a nossa amiga, a desejar umas Festas felizes para toda a gente.





LT


Presentes de Natal..

Natal é tempo de alegria, é tempo de Paz, é tempo de rabanadas e aletria. (Hei pá até rimou, e sem querer, até porque queria fazer um trocadilho com paz paz paz e com as rabanadas enrabadas e assim já não rimava, ups..) Como estava a dizer o Natal é tempo também de presentes. Pois sendo eu uma pessoa que raramente pensa, quando penso, penso em coisa estúpidas (quem não se lembra do tesudo_de_19_cm_mostra_vergalho na_web_cam?), pois a coisa estúpida que pensei desta vez foi, que presentes os meus amigos e conhecidos precisariam mais? O Natal já passou, mas o que conta é a intenção.

Sendo eu uma pessoa de amizade fácil, e tendo uma lista de amigos quase tão grande como o numero de deputados do PSD que faltam às sessões parlamentares, vou dizer apenas alguns, ou então aqueles que realmente precisam de alguma coisinha.

Nuno: Para o jamir que melhor prenda senão um camião carregado de volumes de maços de tabaco? Mas que venha antes da passagem de ano, porque isso vai tudo numa noite.

Hernâni: Mani levas uma tarita(ou lá como se chama essa cena) para finalmente me fazeres a consulta que me andas a prometer desde que acabaste o curso, e uma sandes de fiambre.

Carlos: Caínhos para ti vai um carregamento de leite, outro de KGB e mais outro de Guronsan, pode ser que assim as tuas ressacas sejam mais brandas.

Sérgio: Esta é a mais fácil, sai um relógio para este rapaz, mas daqueles que caso ele não chegue a tempo e horas aos locais combinados que lhe dêem um choque eléctrico.

André: O Né nem devia receber nada, mas se calhar como prenda vou-lhe pagar todos os copos, cervejas, whiskeys, cachorros e bifanas que ele já me pagou, bem se calhar tudo não, senão lá se vai o dinheiro para as prendas dos outros.

Hélder: Mais um muito fácil, um fato de treino todo catita, para quando ele aparecer aos nossos jantares não dar a desculpa de estar de fato de treino e não poder sair connosco.

Nando: O grande Nando pediu e vai ter um livre-trânsito para os cinemas da zona norte.

Diana: A doutora tal com sempre desejou vai receber um cartão de sócio do Preto, local que ela preza muito.

Lígia: Esta também é fácil, que tal uma roupinha também muito chique, para quando ela for á Escada o segurança não olhe para ela de cima a baixo.

Ste: Uma senha dos Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para ela finalmente pedir a nacionalidade Portuguesa.

Ju e Vilaça: ahahahah estas já são uma prenda uma á outra (nada de lesbianisses)

Sof: Uma almofada para ela oferecer aos vizinhos de cima para colocarem entre a cama e a parede (vocês sabem do que estou a falar)

Teresa: Tê para ti só mesmo um gravador, para tu gravares certas cenas e depois ouvires e lembrares-te do que certas pessoas te disseram.

Dany: Saí um livro de culinária para ela agradar a certas pessoas, e ainda um tratamento nos Alcoolicos Anónimos.

Leandro: Para o Le uma aula de condução, porra sempre que ando com ele a conduzir dá-me um cagaço, mesmo bêbado.

Almerindo: Para o Mindo dou-lhe um nome decente á escolha, e um par de tomates.

Mariana: Oh Moura tu recebes um passe no Alfa Pendular para vires cá cima mais vezes, e lições de Língua Portuguesa.

Vera: (ups falei o teu nome outra vez) confesso que não é facil, um vibrador pode sempre pedir á Tê e á Dany, tratamento nos AA já não adianta, se calhar vou-lhe dar uma dupla prenda, primeiro vai ter aulas de condução com o Le para aprender que o travão de mão é diferente do botão de subir o vidro. E depois ofereço-lhe a coisa mais inacreditável que posso oferecer a alguém, uma viagem ao desconhecido, a um local onde ela nunca esteve, que vai ser totalmente novo para ela, Matrakilho ofereço-te um mês de TRABALHO numa Óptica ou Consultório de Optometria qualquer, já é hora de saberes o que é trabalhar.

Bem como para muitas outras pessoas não me ocorre nada estúpido para dizer, ou se calhar é demasiado estúpido para colocar aqui (imaginem o quão estúpido é) vou ficar por aqui, desejando um Bom Natal e muitas prendas e todos os nossos 2 leitores (ao Stevie Wonder e ao ceguinho que canta ópera).


LT

Passagem de Ano 2008/2009

Passagem de Ano 2008/2009

Manter o nível e dar sequência ao mega revéillon organizado pelo grande Mexicano não é tarefa fácil. Contudo, o Núcleo é Duro e certamente irá safar-se em mais este desafio. Ora, o Luís este ano não vai para o Gerês (lol) e decidiu, e Muy Bien, ceder os seus aposentos para os eventos festivos Nucleares da passagem de ano 2008/2009. Desde logo uma vantagem (ou não): é que o caminho até ao local da paródia é bem mais simples do que no ano passado, dispensando tempo de viagem e o risco de não chegar lá (lembram-se do mapa?). Outra vantagem é podermos ficar em casa do Luís a dormir até ao dia seguinte ou uma semana seguida se vos apetecer… O resto são desvantagens… =)
Uma das regras Magnas de pertença ao Núcleo consiste na incapacidade de previsibilidade e organização. No entanto, uma das alíneas desta regra salvaguarda: “Contudo, se organizares organiza “Como Deve de Ser””. Ora o Núcleo prevê e muito bem 2 problemáticas associadas:
1. O Núcleo é Duro mas não é Rico (menos o Helinho e o Né).
2. A compra de bebidas e comida para sustentar uma longa noite de diversão exige uma quantia avultada de dinheiro.
O Núcleo antevê como soluções:
O Helinho ou o Né pagam;
Cada pessoa traz comida e bebida suficiente para aquilo que vai consumir durante a noite. O pressuposto não implica que vá comer apenas daquilo que levou; a piada está em partilhar, desde que chegue para todos.
A opção A é a que mais agrada a todos, mas infelizmente em Portugal a democracia não funciona e a vontade dos ricos prevalece sempre. Sendo assim, vamos todos ter que trazer comida e bebida.
A Organização Nuclear propõe ainda que os convidados comentem este Post. Neste comentário podem e devem incluir:
- A bebida e comida que irão trazer na referida noite;
- Se trazem máquina fotográfica e estão dispostos(as) a partilhar as fotos posteriormente;
- Se acham que a noite deveria ter um tema, tipo festa de um adereço (gravata, chapéu, sapatilhas…);
- A frase completa : “De 0 a 10 uma passagem de ano a 2 no Gerês deve ser…”;
- Qualquer outra consideração que achem pertinente.


PS: se têns aquele CD de música porreiraço que gostariam mesmo de ouvir, tragam.



ND organizations –
LET IT BE THAT I DO.

Curtas sobre o jantar de Natal

- A Patrícia Laura, a Liliana, a Gina, a Carla Sofia e a Ju vieram ao jantar. Onde está o Tó?;

- O Luís tem 52 euros no telemóvel. Quanto terá debaixo da almofada?;

- A resposta à pergunta “Será possível comer uma francesinha e ficar com fome?” existe: “Sim, no Carciofi”;

- Provavelmente o Né não vai à passagem de ano. Mundo ao Contrário.


Contribuam para as curtas sobre o jantar de Natal comentando este texto.

H

24/12/08

Ursos

Sabem o que faz um trampolim no pólo Norte?
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É para o urso pular


Nuno Silva

15/12/08

Crise??? Isso é para Meninos..

Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas – e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível – Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB. O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado. É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.

LT

12/12/08

Tradições...

Como a chegada do Natal chega aquele que é um dos mais importantes eventos famalicenses, o “Jantar de Natal do Núcleo”. Este ano vai ser mais tarde um bocadinho, por força de outros jantares natalícios dos membros, este ano será no sábado dia 20 (mais um bocadinho e era dia 24 ou 25). Mas a data não é a única mudança, há também uma vontade expressa de alguns elementos de mudar o restaurante. Não sei porquê o povo anda a fartar-se das facas especiais que deixam os bifes tenrinhos, por isso está outra hipótese em vista, o Marco.
Até este momento estão confirmadas 12 pessoas, isto com o Núcleo incluído, mas nem sei se o Né não vai ter que ir mesmo ao Preto, por isso nem sei se vai. Ora este ano vai haver um magnífico sorteio, no qual cada um tirará um papel com o nome de outra pessoa, vai ter que comprar uma prenda para essa pessoa, e a troca de prendas faz-se na passagem de ano.
Como não podia deixar de ser o Nando tem Sessão Dupla de cinema, e o helinho vai ver se aparece depois do jantar (de fato de treino porque ou vai cortar o cabelo, ou magoou-se num pé). Presença confirmadíssima tem a Popota que consegui arranjar espaço na sua agenda, só estamos á espera da confirmação do Tony Carreira (parece que têm um caso).
No entanto ainda em relação ao local do “Jantar de Natal do Núcleo” temos duas pessoas a favor da tradição do Sousa, eu e a Ste, e meia dúzia que é indiferente, e o resto acho que preferem o Marco, mas como quem decide é a organização e a Ste é francesa, o mais provável é ser no Marco, pois sou o único a favor do Sousa.
No futuro será talvez alguém escreva aqui como correu o jantar.
Beijos nas Pálpebras.

LT

Polícia Municipal? Para quê?

Ainda me lembro quando era novo e ingénuo, ainda me lembro quando andava no secundário na Sancho em Famalicão, lembro-me de ter uns problemas com uns indivíduos rascas, digamos que esses problemas envolveram murros, empurrões e facas. Na altura Armindo Costa estava a tomar posse na Câmara Famalicense, e uma das suas novas medidas era a criação da polícia municipal em Famalicão. Eu na altura, muito por força dos problemas recentes com esses indivíduos que representam a escória da sociedade, fiquei felicíssimo, pois na minha mente, mais policia significava, mais patrulhamento das ruas da cidade, e consequentemente mais segurança para os seus habitantes. Infelizmente a policia municipal nada tem a ver com segurança, e isto aplica-se a todas, a de Famalicão, a de Braga, a de Santo Tirso.

Esses senhores, não são mais do que lavradores, ou empregados de balcão, ou de confecção que ficaram desempregados e coloca-se uma farda toda catita e ja podem brincar á autoridade. A polícia municipal apenas serve para multar as pessoas, não para as proteger, apenas existem para aumentar as receitas das autarquias, nao para as servir, apenas servem para meter nojo. Sim mete-me nojo esta peseudo-policia que não faz mais nada senão encher os cofres das câmaras municipais á custa dos munícipes. Caro amigo se alguém o estiver a assaltar, não lhe adianta que a municipal de nada lhe serve, mas se tiver o carro em segunda fila, terá sempre um municipal perto de sí.

Já perceberam que fui multado por um desses idiotas, imaginem a seguinte situação. Carro em segunda fila, mesmo em frente ao meu local de trabalho, no qual eu estou sempre a ver o que se passa na rua, mesmo com o carro em segunda fila, passam perfeitamente 2 carros um pelo outro, e caso alguém queira sair eu estou logo ali para tirar o carro. Pois estava eu a trabalhar, e vejo um polícia municipal a aproximar-se do meu carro, saio e vou falar com ele, o energúmeno sacou imediatamente do livro e diz-me assim “aí vou ter que multar”. Eu digo-lhe que só estou á espera duma colega para ir estacionar o carro noutro sitio e que estou mesmo ali e se ele quiser tiro o carro, mas ele nem quer saber. E como explico eu a um gajo que tem um QI inferior aos pneus do meu carro, que caso houvesse algum problema eu podia tirar o carro, e que podia tirar o carro naquela altura, ele não precisava de me multar? O grande camelo não quis saber, passou-me a multa e foi á vida dele, e nem me disse para tirar o carro, nem me disse mais nada, afinal não estava a incorrer numa infracção tão grave que o carro podia continuar onde estava.. Mas que palhaçada é esta? Melhor que isso só quando deixaram o Né conduzir com 1,3 de álcool.

Eu não tenho nada contra a policia, até acho que devia haver mais, e com mais poderes, mas a policia municipal mete-me nojo, não passa duma organização burocrática que anda a chular as pessoas, que anda na caça á multa, que anda a gastar o dinheiro dos munícipes, mas está-se a marimbar para a segurança das pessoas, eles disso não querem saber.

Conclusão, alguém me pode dizer se os ficheiros da polícia municipal são partilhados com os da GNR e PSP? Porque se não forem eu não pago a multa, que vão chular outro, eu prometi que não dizia mais palavrões aqui, mas que se fodam.

LT

11/12/08

Na Gala da TVI...

...O José Eduardo Moniz leva como acompanhante uma boneca insuflável...


Ou será o Joker do Batman? Um gajo confunde-se..

LT

10/12/08

Ó Freixo põe os olhinhos neste senhor..

Estava eu distraído na net, com a televisão ligada na Sic Mulher (a patroa gosta da Oprah) e aparece este gajo a fazer ventriloquismo. Eu já a pensar, mais um triste, até que o gajo faz uma actuação fantástica, imitando uma série de cantores na perfeição, e ao contrário do Zé Freixo no "Fátima" com o pato, sem mexer os lábios. Não encontrei essa actuação no you tube, mas encontrei por exemplo a primeira aparição de Terry Fator no "America´s Got Talent", programa que venceu, ficando um milhão de dólares mais rico. Ora vejam lá isto:



LT

Estagnação ou Não? Os Gestores da Banca são uns Meninos?

Tenho seguido atentamente a actualidade económica e estou em condições de avançar com uma informação que me parece relevante: a economia portuguesa está estagnada em todo o lado menos na agência Lusa. Não sei que microclima económico se vive na redacção da agência de notícias, mas o certo é que, a fazer fé nos jornais (prática que, no entanto, não recomendo), os seus jornalistas foram proibidos de usar a palavra «estagnação» para descrever o que parece claramente ser uma estagnação. Para todos os que se queixam de falta de imaginação no jornalismo, a medida tem algum interesse. Parece um exercício de escrita criativa: descreva a estagnação económica actual sem recorrer às palavras «estagnação» e «económica». O que se perde em rigor, ganha-se em fantasia.

Como sempre que alguém impõe uma proibição sobre o discurso dos outros, levantaram-se imediatamente vozes que, por tolice ou maldade, bradam, à primeira oportunidade «censura!» Trata-se, evidentemente, de uma conclusão precipitada. Proibir alguém de dizer determinada palavra não é necessariamente um acto de censura. Pode ser uma tentativa, aliás bastante nobre, de zelar pela urbanidade do trato. Por exemplo: «Não se diz estagnação, que é feio.» Por detrás da proibição imposta aos jornalistas da Lusa pode estar um subtil linguista que encontrou estragação na estagnação. Outra hipótese: superstição. Como no caso daquelas pessoas que receiam dizer o nome de certa doença, também aqui pode haver o medo de que, se falarmos em estagnação, ela nos apareça – logo a nós, que estamos tão longe dela. Seria azar, convenhamos.

Há ainda outra possibilidade. Hoje em dia, toda a actividade económica parece decorrer num ambiente de ignorância. O FMI não sabia que estava a preparar uma crise de dimensões históricas. O Banco de Portugal não sabia que as contas do BPN não batiam certo. Os administradores do BPN não sabiam nada. Eu próprio desconheço, por completo, o que se passa nos bancos portugueses e, à primeira vista, todos os seus gestores me parecem pessoas de bem. É possível, por isso, que eu seja administrador de um banco sem que o saiba. Tenho o perfil e a doce inconsciência que o cargo, aparentemente, exige. Solicitaria apenas ao banco que estou a administrar sem o saber que me enviasse os lucros, se os houvesse, ou o dinheiro proveniente da ajuda do Estado, caso tivéssemos tido a sorte de falir. Em todo o caso, a palavra-chave é «desconhecimento». Quanto menos se chamar «estagnação» à estagnação, menos perceberemos o que se passa. E essa, pelos vistos, é a maneira correcta de estar na economia.


PS: Qualquer semelhança entre este texto e um texto e consequente skecth dos “Gato Fedorento” não é coincidência, trata-se claramente de um desavergonhado plágio dos Fedorentos.


PS2:Má altura para colocar esta posta, hoje até a RTP admitiu a estagnação, o que simultaneamente significa que é consensual a estagnação, e é muito mais provável a recessão.


LT

09/12/08

Finalmente..

E não é que com uns 25 anos de atraso sempre vai haver um novo hospital em Braga.. Espera-se que em 2011 já esteja em funcionamento, vamos ver se desta vez as coisas não se vão atrasar novamente. Vai ser um Hospital Universitário, junto á UM, e vai ser ultra-moderno, fico muito contente, isto sim são investimentos públicos necessários, mesmo em tempos de crise.
Mas fico com uma dúvida, sendo o novo hospital uma unidade de saúde universitária, e sendo o curso de Optometria um curso dessa mesma universidade, será que alguém se lembrou de arranjar um lugar para esta especialidade no novo hospital? O que pensa a Reitoria da UM disso? O que fez o departamento de Optometria e consequentemente o de física, e consequentemente a escola de ciências para verem defendidos os interesses dos seus alunos? Naquela da loucura, acho que neste caso a APLO não tinha muito a fazer, mas o departamento de Física deveria ter uma palavra a dizer.
Espero que no futuro hajam Optometristas a trabalhar no novo Hospital.

LT

A Bola

...é redonda, mas para alguns cromos deve ser quadrada. Uma dessas figuras é o Jorge Coroado, não é que o gajo insiste em dizer que o penalty sobre o Suazo não o é porque quem faz falta é o jogador do Benfica? Eu sei que o homem é preto, mas ser atropelado deve ser motivo para marcar falta não?
Mas o que mais me chateia é que esta figura está na RR a debitar estes disparates, e é impressão minha ou a Renascença é mantida pelo estado, e consequentemente por nós? Posso estar enganado, mas a ser assim paguem a uma pessoa que consiga ver, não a um cego, que como arbitro era fraquinho e como comentador ainda é pior.

Em relação ao futebol propriamente dito, vitoria incrível dos encarnados, estamos em primeiro, mas na minha opinião não deve ser por muito tempo. O maior problema é aturar o meu pai, porque o benfas dá 6, porque o quique é o maior, porque ta em primeiro, porque o vieira sabe muito, porque o Rui Costa devia ser beatificado...haja paciência..

LT

04/12/08

Á ATENÇÃO DA SPO, DA APLO, E DA SOCIEDADE TUGA EM GERAL

Agora vou comentar o texto anterior, já que os comentários dos leitores foram muitos, e vê-se claramente que é um tema que interessa muito os que frequentam este estaminé.
Em primeiro lugar, nem me parece que a carta do Dr. António Martins mereça muitos comentários, é de tão baixo nível ético, é duma inacreditável insensibilidade para com as pessoas que sofrem de patologias oculares, que nem merece muitos comentários. Então esta figura, não quer tratar as pessoas porque elas são encaminhadas pelos Optometristas, a gente encaminha para lá um possível Glaucoma, uma possível descolamento de retina, etc, ele “ai foi o optometrista que o mandou vir cá? Nem pensar que o vou observar ou tratar, vá mas é á sua vidinha”.
Agora o Dr. Breda, esse sim, já diz coisas interessantes e que merecem um comentário a defender os Optometristas, já que não sei o que a APLO fez.
A medição da acuidade visual e o acerto da refracção do olho com a interposição de lentes (optometria) é uma pequena parte do exame Oftalmológico.” Concordo plenamente, só que isso também é uma pequena parte do exame Optométrico, mas deixa lá isso.
Como é conhecido, um paciente pode obter, com uma refracção devidamente executada, uma acuidade visual de 10/10, e todavia estar gravemente doente dos seus olhos, sem disso se aperceber.” Concordo mais uma vez, e por isso é que se fazem outros exames que não só a refracção, com oftalmoscopias, tonometrias, biomicroscopias, e por aí diante.
Por outro lado, a avaliação global do paciente, nomeadamente da população infantil, pode recomendar a hiper ou hipo correcção da refracção encontrada, em função do quadro clínico, ou mesmo a abstenção de prescrição de lentes.” Este homem parece ser um óptimo Oftalmologista, é óbvio que nem sempre se coloca a refracção total, e não é só nas crianças, olha eu fiz exame á minha mãe e só lhe dei metade do astigmatismo que ela tinha no valor do equivalente esférico, até agora o homem fala bem, só não entendo o que ele quer.
Os Oftalmologistas são apoiados, na sua actividade, por técnicos que trabalham sob as suas ordens e orientação, e que dão uma ajuda preciosa, permitindo uma economia do tempo disponível. Avaliam o equilíbrio oculomotor, executam exames campimétricos, elaboram estudos de contactologia, fazem exames tonométricos, electrofisiológicos e angiográficos. Mas tudo isto sob a alçada indispensável dos médicos, e sem terem qualquer hipótese de prescrição, cuja responsabilidade tem de ser sempre do clínico.” Bem me parecia que não eram os Oftalmologistas que avaliavam o equilíbrio oculomotor, é que muitas prescrições deles estão-se a marimbar para o estado da visão binocular, mas pronto não são eles que fazem os exames, já têm uma desculpa. Estudos de contactologia, lol, esta nem vou comentar, a maioria deles sabe tanto de contactologia como eu de tricot. O resto também é castiço, os outros é que fazem o trabalho, mas só eles é que podem passar a receita de +0,25 em cada olho..
As pessoas que desejam prescrever óculos e lentes de contacto, fora do contexto médico, e que se designam por “optometristas”, trabalham invariavelmente em ópticas, onde misturam “consulta” com comércio..” Primeiro os Optometristas não trabalham só em Opticas caro amigo. Alguém me pode dizer o que são as clínicas de Oftalmologia, as farmácias, os próprios hospitais? Que eu saiba o objectivo é fazer dinheiro, a não ser que o Dr.Breda faça consultas sem levar nada, ou que opere ás cataratas em troca de um saco de batatas.
Acresce que a prescrição de lentes, envolve um componente subjectivo e por isso uma refracção pode num dado momento ter um valor e no mês seguinte ser um pouco diferente, não havendo muitas vezes justificação clínica para mudar as lentes, como é sabido, mas muitas vezes ignorado por quem tem de satisfazer objectivos comerciais.”
Envolve sim senhor um componente subjectivo, aliás esse dito componente tem mesmo o nome de subjectivo veja-se lá. Então o Dr. Breda diz às pessoas “olhe isto aumentou e tal, mas deixe lá, anda sem ver mais um mês ou dois que pode ser que depois as coisas melhorem.” “Como é sabido”, então a gente sabe alguma coisa ou não’ Já está difícil de entender o homem.
A medida da lente pode ser efectuada por um técnico…” Desculpe, pode repetir? Técnico? Então uma pessoa que faz uma licenciatura de 5 anos com estágio em duas Universidades públicas, sendo uma delas uma das melhores do País, muitos com Mestrados e Doutoramentos em Portugal e no Estrangeiro, e são técnicos?
Considera ainda, que agiu muito bem o Director do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Viseu, ao aconselhar os colegas dos Centros de Saúde, a desvalorizar os rastreios efectuados por funcionários comerciais, empregando máquinas que dão erros graves…” Pois mais um iluminado que não quer tratar as pessoas, em relação aos funcionários comerciais e maquinas que dão erros tenho que concordar. Mas para isso porque é que a esmagadora maioria dos Oftalmologistas usam as tais máquinas? Na universidade a gente aprende que o AR dá muitos erros, e que as pessoas acomodam muito, por isso devemos fazer retinoscopia, será que o Dr. Breda já usou algum retinoscópio? Eu estou á vontade, só faço retinoscopia, mesmo que quisesse usar AR ele não funciona.
Esse rastreio deve ser feito nos Centros de Saúde pelos Médicos e Enfermeiros, que terão de ter uma formação simples e adequada, e para a qual se manifesta novamente a disponibilidade desta entidade para ajudar a prestar.” Fantástico, os Optometristas que estudaram 5 anos não podem fazer nem rastreios, nem exames, nem sequer são credíveis a enviar pessoas para o Oftalmologista. Mas uma enfermeira ou um médico de Clínica geral, que nem a Acuidade Visual sabe medir, medem primeiro binocular, depois monocular, nem um cover teste sabem fazer, aí sim já são pessoas que podem fazer prevenção visual.

Resumindo estas declarações são anedóticas, revelam um desconhecimento total do que é um Optometrista, uma falta de respeito, uma falta de ética, e uma ignorância atroz, que só fica mal a uma pessoa da posição do Dr. Breda. Se bem que ele no fundo sabe muito bem que só está a dizer disparates, mas o objectivo dele é apenas e só denegrir os Optometristas, pois na realidade tem medo da concorrência. E este medo sim revela ignorância. Pois se o presidente da SPO soubesse que a optometria é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que nos EUA, Inglaterra e Espanha estão incluídas no Sistema de Saúde, deixando para os Oftalmologistas a sua verdadeira função, a de tratar patologias oculares, e de operar as pessoas, então o Dr. Breda se calhar ficava calado. Os Optometristas não querem substituir os Oftalmologistas, eu já reencaminhei pessoas para oftalmologistas porque detectei cataratas, tensão dos olhos altas, Toxoplasmose, retinopatias diabéticas, etc.. Não tentei pôr-lhe óculos, reencaminhei, em que é que isso é ser um perigo para a saúde pública? Se a SPO se interessa-se mais em tratar das pessoas em vez de denegrir quem pode ajudar, talvez as pessoas não tivessem que ir a Cuba para fazer uma cirurgia tão simples como retirar o cristalino.
Mas a minha pergunta agora é direccionada á APLO, conheço uma pessoa que muito estimo aliás, e que faz parte, ou segundo ele, não faz parte, apenas é sócio da APLO, mas eu sei que ele conhece bem a direcção da APLO, pergunto-lhe a ele, porque sei que mais ninguém da APLO vem cá, o que fez a APLO em relação a estas declarações? Não defendeu os seus associados e colegas de profissão? Não deu uma resposta a este indivíduo? Não exigiu o direito de repor a dignidade da profissão junto da DGS? Ou a APLO só serve para cobrar preços exorbitantes pelos seus congressos, e a arranjar uns estágios aqui e ali?
Desculpem lá, este foi longo...

LT

03/12/08

Histórinhas da Carochinha...

Caríssimos, aviso desde já que este texto é longo, e a história começa há muito muito tempo, não, não vou contar uma história de encantar, é mais uma história de assombro.

Há uns tempos o director do serviço de Oftalmologia do hospital S.Teotónio em Viseu, o Dr. António Martins enviou uma carta a vários médicos de família, a dizer para não valorizarem os exames feitos pelos Optometristas porque as informações prestadas por aqueles profissionais valem zero. Basicamente este senhor, queria que os médicos recusassem aos utentes o direito a uma consulta oftalmológica, caso esta consulta fosse encaminhada de um Optometrista.

A APLO, Associação de Profissionais Licenciados em Optometria, na voz do seu presidente, Dr. Eduardo Teixeira, reclamou destas declarações junto da Administração regional de Saúde.

Pois a resposta da SPO, Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, foi a seguinte para a Direcção Geral de Saúde:

“Exmo. Senhor Dr. Carlos Pipa:


A medição da acuidade visual e o acerto da refracção do olho com a interposição de lentes (optometria) é uma pequena parte do exame Oftalmológico. Como é conhecido, um paciente pode obter, com uma refracção devidamente executada, uma acuidade visual de 10/10, e todavia estar gravemente doente dos seus olhos, sem disso se aperceber. Isto significa, que um exame puramente técnico pode originar uma sensação de segurança na saúde ocular, que não corresponde à realidade, e que adiará o diagnóstico e o tratamento de uma eventual entidade nosológica, com consequências que podem ser irreversíveis.

Por outro lado, a avaliação global do paciente, nomeadamente da população infantil, pode recomendar a hiper ou hipo correcção da refracção encontrada, em função do quadro clínico, ou mesmo a abstenção de prescrição de lentes. A avaliação deste contexto clínico tem, obviamente, de ser da competência do médico.
Os Oftalmologistas são apoiados, na sua actividade, por técnicos que trabalham sob as suas ordens e orientação, e que dão uma ajuda preciosa, permitindo uma economia do tempo disponível. Avaliam o equilíbrio oculomotor, executam exames campimétricos, elaboram estudos de contactologia, fazem exames tonométricos, electrofisiológicos e angiográficos. Mas tudo isto sob a alçada indispensável dos médicos, e sem terem qualquer hipótese de prescrição, cuja responsabilidade tem de ser sempre do clínico.

As pessoas que desejam prescrever óculos e lentes de contacto, fora do contexto médico, e que se designam por “optometristas”, trabalham invariavelmente em ópticas, onde misturam “consulta” com comércio e por isso é frequente os Oftalmologistas retirarem a certos pacientes o uso de óculos, por serem de potência e necessidade irrelevantes. Acresce que a prescrição de lentes, envolve um componente subjectivo e por isso uma refracção pode num dado momento ter um valor e no mês seguinte ser um pouco diferente, não havendo muitas vezes justificação clínica para mudar as lentes, como é sabido, mas muitas vezes ignorado por quem tem de satisfazer objectivos comerciais.
A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia considera que a prescrição de lentes é um acto médico. A medida da lente pode ser efectuada por um técnico, mas, a sua prescrição final envolve um conjunto de normas de avaliação, que só o clínico está apto a fazer. Por isso, considera que os cuidados em Saúde Visual não podem ser outorgados a pessoas que vestem uma bata branca, mimetizam o acto médico e dão à população uma falsa sensação de segurança, tornando-os em consequência perigosos para a saúde pública.
Considera ainda, que agiu muito bem o Director do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Viseu, ao aconselhar os colegas dos Centros de Saúde, a desvalorizar os rastreios efectuados por funcionários comerciais, empregando máquinas que dão erros graves, designadamente na população infantil, e que contribuem para piorar as já sobrecarregadas listas de espera com consultas que se vêm a revelar desnecessárias. É que há pais que não vão com as crianças à Óptica indicada pelos rastreantes, mas preferem tirar as dúvidas com os médicos.

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia considera importante o rastreio de patologia na População Infantil, e de resto, já há cerca de 10 anos tentou sensibilizar a Direcção Geral de Saúde para essa necessidade. Na altura estive pessoalmente envolvido no assunto, uma vez que era o Coordenador do Grupo Português de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo, que é uma secção da Sociedade a que actualmente tenho a honra de presidir. Esse rastreio deve ser feito nos Centros de Saúde pelos Médicos e Enfermeiros, que terão de ter uma formação simples e adequada, e para a qual se manifesta novamente a disponibilidade desta entidade para ajudar a prestar.

Creio ter esclarecido as questões que foram colocadas, mas, em caso de dúvida, fico à inteira disposição, para o que além disto for considerado necessário.
Com os melhores cumprimentos,

Jorge Breda

Presidente da SPO”

PS: Se esta carta é verdadeira ou não, ou se é confidencial, não vos posso garantir, mas posso garantir que espelha a opinião deste senhor, a qual ele está constantemente a colocar, aqui por exemplo.

LT