19/01/06

Qualidades antagonistas...ou não!

Voltemos à questão – porque é que os rapazes giros e bem constituídos são geralmente estúpidos. Até porque pode não ser verdade. Um dos mitos que nós gostamos de ter – nós, as pessoas sem sorte de sermos simultaneamente umas grandes brasas e uns grandes génios – é a ideia que a inteligência e a beleza são simultaneamente exclusivos, isto é, que não costumam andar juntas. Dizemos das pessoas bonitas que, se calhar, são estúpidas como um taco de bilhar. Desejamos que sejam, para nos vingarmos. E não são. È muito difícil e aborrecido ser uma pessoa bonita nesta sociedade porque toda a gente presume que Deus tirou na inteligência o que esbanjou na beleza. Infelizmente esta lógica igualitária não se verifica. Apesar de tudo, Deus não é um socialista. A verdade é que – podemos todos fazer “Grrr” e cerrar os dentes – a beleza é absolutamente independente da inteligência. E há, como se sabe, muita gente estúpida como um pneu da Mabor que, para mais, é feia como a recauchutagem. É injusto, mas é assim.
Olhem para um homem como o Sam Shepard, por exemplo. Grrr...É bonito, é inteligente. Grrr... É um bom dramaturgo, já escreveu dezenas de peças. Muitas delas grandes êxitos críticos e comerciais. É um bom actor, já ganhou um Óscar. Grrr... É casado com a Jessica Lange, que também é bonita e talentosa e inteligente. Tem um filho lindo. O homem praticamente tem tudo. Grrr... E não há nada que nós, os outros, possamos fazer, salvo sonhar que ele seja acidentalmente atropelado por um camião.

18/01/06

IMPUNIDADE

Eu pensei muito antes de escrever este texto, não sobre o k escrever ou o que escrever, mas sim se devia e se era sensato escreve-lo...
Nesta altura dos exames quase toda a gente (digo quase porque nem todos se deixam afectar) anda com a febre e o stress ter que estudar e fazer as ditas cadeiras, mas no meu caso ( e não sou exemplo) o meu maior problema nem é o stress de estudar e ter que saber a matéria. O meu maior problema nesta altura é verificar e sentir na pele a impunidade gozada pelos professores universitarios, diga-se na generalidade pois pelos vistos professores de outras Universidades que não a minha têm o mesmo tipo de atitudes ditatoriais...
Eles fazem o método de avaliação que lhes apetece que muitas vezes vão contra os regulamentos internos das próprias Universidades, se a gente se queixa aos serviços académicos mandam-nos para a directora de curso, a directora de curso manda-nos para o reitor, o reitor manda-nos pro conselho pedagógico e a mim apetece-me manda-los todos pro ca***** !!!!!
Eles aparecem com exames sem pés nem cabeça, cheios de erros estruturais e muitas vezes cientiifcos, sendo mesmo anti-pedagógicos, mas pronto a gente lá emenda na altura do exame e tá td bem, no entanto só s forem eles a reparar no tal erro, pois se for 1 aluno e este dizer k não está a entender a questão, a resposta na maioria é " a questão pede isso que está aí, leia com atenção". E muitas vezes quando acontecem estes erros, só são corrigidos após alguns alunos já sairem não tendo por isso oportunidade de emendar, para não falar que alguns nem se dignam a descontar o tempo que se perdeu a emendar erros seus e tira os exames á hora só porque tem k ir buscar o cão ao veterinário...
Mas o que mais me irrita é mesmo a atitude que alguns professores têm, em que dão a entender que estão lá contrariados, é só para ganhar uns trocos...Principalmente aqueles que não fazem do ensino a sua unica actividade, esse pertencem á élite dos que pensam que os alunos já sabem tudo( ou pelo menos deviam) logo nas aulas a gente tem que explicar determinado fenómeno sem ter alguma vez ouvido falar em tal...
Esses usam a desculpa que os alunos têm que se interessar pela matéria, logo, têm que pesquisar e aprender tudo em casa..Até pode ser, mas afinal eles são pagos para quê? Para nos ouvir? Se assim fosse ia ao psicólogo e ele ouvia-me a falar de tudo e não só daquela matéria...Mas o problema é que os alunos são o elo mais fraco desta história toda, pois chega o exame, eles fazem um exame no qual 90% nunca falaram na aula nem estavam nos apontamentos de apoio nem em nada que se pareça e corrigem, chega-se ao fim xumbou 80% da turma, ele diz que se uns passaram os outros que estudassem pelo que estudaram esse colegas...Ridiculo digo eu, a função do professor é dar aulas, e os exames devem tar apenas a matéria dada, não aquilo que o professor sabe sobre a cadeira, apesar de nunca ter falado nisso nas aulas...
Agora só espero que nenhum professor meu leia isto, poi posso ficar "queimado", mas espero que os vossos professores leiam e pensem, pensem muito bem o método de ensino deles...

LT

10/01/06

COMEÇA 1 CICLO !!!!!!


Tal como está em cima começa aqui 1 ciclo, começa a dar-se a conhecer ao mundo 1a história de amizade e companheirismo...Esperem pelo futuro, pois ele está msm a xegar..Só pra dixer k este blog n é só produzido pelos caramelos em baixo, eu tb estou na equipa...
LT
COMEÇA 1 CICLO!!!

S fosse o tuga...


Campanha Publicitaria da 3M

Colocaram numa paragem de autocarros em Vancouver, Canadá, um painel protegido por vidro que está recheado com dinheiro verdadeiro.

O que se viu foram dezenas de pedestres tentando partir o tal Security Glass da 3M de qualquer maneira.

Ninguem consegui ficar com o dinheiro... s fosse por cá...

Brasil, o país das antíteses


O Brasil é um país tão imenso que quando opinamos sobre ele temos de ter em conta que a nossa opinião se baseia numa certa zona restrita que visitamos. Além disso há que referir que a minha opinião foi construída em 3 semanas e é, portanto, muito limitada.
O país que encontrei é marcado por contrastes. O que realmente impressiona nesses contrates é que ambos os extremos se evidenciam na mesma cidade, na mesma rua, na mesma casa…Tocam-se! Parece que nada fica pelo meio termo.

Riqueza/Pobreza é a dicotomia mais vincada. É visível na primeira impressão à saída do aeroporto. Carros topo de gama desfilam junto a “coisas” com quatro rodas e um volante a que também chamam carros. No caminho para casa, em cada semáforo, encontram-se crianças a pedir. Em casa, há uma negra a trabalhar como mulher-a-dias e outra só para lavar a roupa, sendo que esta última só vem duas vezes por semana; na casa de praia há uma negra a trabalhar como mulher-a-dias (apenas nos dias em que alguém se lembra de ir para lá) e um negro para cuidar da jardinagem e guardar a casa. A primeira negra que mencionei trabalha das 7 da manhã até às 7 da noite e ganha o ordenado mínimo (cerca de 100 euros); os restantes certamente ganharão menos. O dono das referidas casas tem ainda um pequeno bairro, umas lojas…está muito bem na vida.
Beleza/ Violência. No Brasil, podem encontrar-se cenários dignos do nome paraíso e com qualidade para todos os gostos. Desde vegetação intensa (sem toque humano!) a queda de águas, praias fantásticas… O problema é que se não tivermos cuidado podemos até perder a vida nessas miragens. Este problema está intimamente relacionado com o primeiro que mencionei. Um olhar mais atento constata que nessas praias fabulosas vivem pessoas que não têm nada. Essas pessoas coabitam com aqueles que parecem ter tudo. A proximidade incrível entre miséria e capitalismo só pode resultar em violência, mesmo no aparente paraíso…
Religião/Bens Monetários. Em cada nota brasileira está escrito “Deus seja louvado”. Aberrante a forma como se misturam ideais com algo tão sujo como é o dinheiro.
Todo o carro, toda a loja, toda a parede tem uma frase do género “Jesus Cristo é o Senhor” ou “Deus é fiel”… Irónica a forma como um país dito tão ligado à religião é afectado por problemas tão graves como sejam a violência, miséria, toxicodependência…
O Brasil é uma imensidão de território altamente cultivável arejado por um clima também favorável à agricultura. “Aqui dás uma cuspidela para o chão e nasce qualquer coisa”. Esta é uma das razões pelas quais há tamanha miséria. É possível sobreviver com uns calções, uma T-Shirt e com os alimentos que a terra dá…
Um dos atributos mais valiosos que o Brasil tem é a alegria do seu povo! É incrível como essa energia é contagiante… Por outro lado, os brasileiros são incrivelmente preguiçosos. É de resto inegável a ligação deste povo com o português. As semelhanças são evidentes, podendo-se dizer que o brasileiro é um português com algumas características mais exageradas. Se o português é alegre, o brasileiro é mais; se o português conduz mal, o brasileiro conduz muito pior! ; o Brasil tem ricos mais ricos e pobres mais pobres…
“Aqui há sol, não tem sismo, não tem vulcão…Deus é brasileiro! E o Rio é a cidade de Deus!” Bem que podia ser…mas não é! Pelo menos enquanto houverem assaltos, violência, miséria… Pode até ser um paraíso para o turista, que não sai da zona do hotel e da praia e assim não se apercebe da realidade do país. Sinto-me grato por ter conhecido ambas as faces da moeda.


Esqueceram-se de uma coisa...

Esqueceram-se de uma coisa. Esqueceram-se de nos ensinar que nem toda a gente gosta de nós. E a viver bem com essa certeza. Mas não, mandaram-nos para o mundo convencidos de que cada vez que não conseguíamos acender a faísca da empatia nos outros tínhamos falhado. Que se não fossemos capazes de revelar, logo ali num primeiro encontro, a bondade da nossa alma, a honestidade das nossas intenções, a dedicação de que somos capazes, a culpa era nossa. Ninguém nos preparou para o dia em que alguém seria indiferente às nossas tentativas de “ser amigos” ou, pior, as rejeitasse, e embora tenhamos dado de caras com elas desde o primeiro dia em que pusemos um pé na rua, a força mágica da catequese materna não nos permitiu mudar de estratégia. E lá continuamos nós, convencidos de que a nossa missão na Terra era apertar a mão energeticamente a todos os nossos interlocutores, e a sentir um nó na garganta quando o outro mantém os braços atrás das costas e não quer entrar no jogo. Estupidamente, em lugar de aceitarmos a opção alheia, continuamos a lutar desesperadamente para que gostem de nós, como se fosse fundamental para o nosso equilíbrio receber dos outros um carimbo de aprovação. E mesmo quando nos zangamos com quem nos afasta, ou agride, mesmo que sejamos capazes, num esforço de maturidade e racionalidade, de “cortar” com quem não nos vê como nós nos vemos, ficamos como que assombrados por dentro. Um desassossego que nos impele sempre a dar mais um passo, a troco da absolvição de um crime, que em consciência não cometemos. Pois é, acho que temos de educar os nossos filhos de outra maneira, a estenderem sempre a mão, mas capazes de aceitar que nem todos os meninos do recreio serão seus amigos. E que a culpa disso não é sua, mesmo que também não seja dos outros.

09/01/06


Em contruçao..... por estes caralhos...