Pensei, pensei e cheguei a uma conclusão, que a meu ver, parece justa.Todos os carros, que circulem a menos de 100 km/h na faixa da esquerda de uma auto-estrada, deveriam, em jeito de automático, explodir. Perder-se-iam algumas vidas, é certo, mas é melhor assim.A estupidez de alguém, que com duas faixas vazias à sua direita, insiste em lamber vagarosamente a da esquerda, é meritória de um belo dispositivo no banco de trás que detone automáticamente. Ninguem sofreria, nem o próprio condutor.Minto, sofreriam um bocadinho. Uma bomba ainda faz dói dói.
Mas tem de ser assim, não me levem a mal, sou um mero mensageiro.A ideia é simples e querida de dar beijinhos. Cada condutor, pela manhã, seria munido de um palestiniano, que estaria sentadinho no banco de trás, com uma mochila toda janota.
P.s.- Este senhor palestiniano é: bom moço, lavadinho, com uma camisa apertadinha até cima, para resguardar o peitinho de correntes de ar. Mas danado para a brincadeira.
Depois o processo seria limpinho e eficaz. O condutor, como sempre, metia uma abaixo e mudava para a faixa da esquerda e mantinha-se nela a 90 kilometros/mortíferos.Em seguida escutaria um ligeiro "click" dentro do carro, olharia de imediato para o conta-quilómetros, e morreria a meio de um "oh cabrão guarda a mochila, ai cum car...! (PUUUUMMMMM)
Deus os guarde em descanso.
O Sr. palestiniano teria nas suas doces mãos uma camara de filmar, daquelas resistentes, assim tipo... resistentes, cuja cassete seria posteriormente aproveitada, para acompanhar aulas de condução e mostrar aos alunos o senhor Antunes a estoirar.E também o Sr. Palestiniano a dizer adeus para a camera.
Outra solução, também baratucha e práctica, seria a de qualquer condutor que fosse obrigado a ultrapassar pela direita, ser subsidiado de uma caçadeira daquelas de matar patos, e alguns cartuchos. Ultrapassaria pela direita, mantinha a velocidade de cruzeiro do condutor à esquerda, e tinha direito a dois tiros. Um nos joelhos para desiquilibrar a velocidade e posteriormente num dos braços, só porque é giro.
O leitor deve estar a pensar "epá, que exagero! morrer? é preciso tanto!?"
Realmente não. Mas vai ter que ser.
LT