Voçês ainda querem votar neste(s) tipo(s) ? II
Caros apoiantes de Sócrates, ouçam a entrevista do vosso amado lider e mais que provável novamente nosso primeiro-ministro.
Sócrates nesta entrevista a Maria Flor Pedroso foi igual a si próprio, Na entrevista, Sócrates é, por assim dizer, captado in vivo. Não há guião que lhe valha, porque é confrontado com alguém que, efectivamente, lhe faz as perguntas que se espera sejam feitas a um político. E é precisamente por isso que ele reage tão mal. Pessimamente. Ouça-se, ao longo de quase toda a entrevista, o tom impaciente, duma insolência insuportável, contrariado, que atinge a má-criação para com a jornalista. (Logo nos primeiros minutos, quando ela, como é natural, lhe vai cortando as suas intermináveis melopeias entoadas de cor.)
Para o primeiro-ministro, reconhecer erros políticos é "ridículo" e um "exercício académico" (isto quando Flor Pedroso citava anteriores entrevistas - as da fase da "delicadeza", post-eleições europeias...). Praticamente, chama estúpida à interlocutora (ela nem compreende o que lhe parece óbvio, diz, jocoso), a propósito das recusas continuadas em dar entrevistas (suas e dos seus ministros) à TVI. Ridiculariza-a, imitando-lhe a voz - tudo num registo de bobo, dir-se-ia de estrebaria, não de corte.
Sempre que a entrevistadora toca em pontos politicamente relevantes (demissão de Correia de Campos, consequências das políticas na Educação, etc), impedindo-o de se estender nas suas divagações (aquilo que Sócrates, na sua semântica peculiar, entende por 'respostas'), acusa-a de "só querer falar desses pequenos nadas e não dos problemas do país".
Nem sei o que poderia ter acontecido naquele estúdio, caso Flor Pedroso se desse ao atrevimento de fazer alguma perguntinha sobre o assunto Freeport, esse "pequeno nada".
A pura agressividade do entrevistado chega a tal ponto, que a jornalista tem de dizer, como desculpando-se: 'Estou só a perguntar-lhe...' Tudo se passa como se, diante dela (e de nós), não estivesse um responsável político, mas antes uma criatura intratável. É o velho Sócrates, que desconsiderava insultuosamente os deputados das oposições com troças, momices e impropérios. Sim ele fazia isso na assembleia da républica, o problema é que essas cenas não davam na tv, só quem assitia em directo é que via, e eu vi e ouvi alguns debates em directo, e algumas respostas eram ofensivas.
O primeiro-ministro detesta que lhe façam perguntas. Ele apenas deseja que lhe ponham à frente pretextos para se espraiar nas suas vacuidades.
Esta é uma entrevista recomendada para o conhecimento político da personagem que nos tem governado estes quatro anos e meio. E pretende reincidir.
Via Jamais.
LT
Sócrates nesta entrevista a Maria Flor Pedroso foi igual a si próprio, Na entrevista, Sócrates é, por assim dizer, captado in vivo. Não há guião que lhe valha, porque é confrontado com alguém que, efectivamente, lhe faz as perguntas que se espera sejam feitas a um político. E é precisamente por isso que ele reage tão mal. Pessimamente. Ouça-se, ao longo de quase toda a entrevista, o tom impaciente, duma insolência insuportável, contrariado, que atinge a má-criação para com a jornalista. (Logo nos primeiros minutos, quando ela, como é natural, lhe vai cortando as suas intermináveis melopeias entoadas de cor.)
Para o primeiro-ministro, reconhecer erros políticos é "ridículo" e um "exercício académico" (isto quando Flor Pedroso citava anteriores entrevistas - as da fase da "delicadeza", post-eleições europeias...). Praticamente, chama estúpida à interlocutora (ela nem compreende o que lhe parece óbvio, diz, jocoso), a propósito das recusas continuadas em dar entrevistas (suas e dos seus ministros) à TVI. Ridiculariza-a, imitando-lhe a voz - tudo num registo de bobo, dir-se-ia de estrebaria, não de corte.
Sempre que a entrevistadora toca em pontos politicamente relevantes (demissão de Correia de Campos, consequências das políticas na Educação, etc), impedindo-o de se estender nas suas divagações (aquilo que Sócrates, na sua semântica peculiar, entende por 'respostas'), acusa-a de "só querer falar desses pequenos nadas e não dos problemas do país".
Nem sei o que poderia ter acontecido naquele estúdio, caso Flor Pedroso se desse ao atrevimento de fazer alguma perguntinha sobre o assunto Freeport, esse "pequeno nada".
A pura agressividade do entrevistado chega a tal ponto, que a jornalista tem de dizer, como desculpando-se: 'Estou só a perguntar-lhe...' Tudo se passa como se, diante dela (e de nós), não estivesse um responsável político, mas antes uma criatura intratável. É o velho Sócrates, que desconsiderava insultuosamente os deputados das oposições com troças, momices e impropérios. Sim ele fazia isso na assembleia da républica, o problema é que essas cenas não davam na tv, só quem assitia em directo é que via, e eu vi e ouvi alguns debates em directo, e algumas respostas eram ofensivas.
O primeiro-ministro detesta que lhe façam perguntas. Ele apenas deseja que lhe ponham à frente pretextos para se espraiar nas suas vacuidades.
Esta é uma entrevista recomendada para o conhecimento político da personagem que nos tem governado estes quatro anos e meio. E pretende reincidir.
Via Jamais.
LT
Sem comentários:
Enviar um comentário