Deixa Tar Que Eu Comento
Fecharam as cortinas da temporada 07/08. Um circo que trouxe pouco de novo, quer a nível de espectáculo quer, e essencialmente, a nível de palhaços. Os mesmos números, o mesmo público e prestações idênticas para aqueles que apostaram forte na tentativa de fazerem prevalecer a mais-valia do seu Circo.
Este, voltou a ter tons de azul, um azul bem vivo, não fosse o Apito Dourado tê-lo esbatido nos últimos tempos. Ainda assim, ninguém ousará discutir a justiça do título do FC Porto. Este campeonato também não trouxe nada de novo para os lados da Capital. É bem verdade que o acesso à Champions do Sporting ajudará a esquecer uma época sofrível e que caminha para a segunda final perdida, já do lado do Benfica esta foi uma temporada deprimente.
Mereceria outro sucesso o final de carreira do “chorão” Rui Costa, um dos melhores da sua geração e que, esta temporada, voltou a demonstrar a sua enormíssima qualidade. Provavelmente, os adeptos encarnados estarão a dizer mal da vida por não verem o resto do plantel terminar carreira e o “velhote” continuar a encantar por mais um ano. Mas voltando, ao Benfica, aquela que foi apelidada como melhor equipa dos últimos 10 anos conseguiu apenas um lugar de acesso à Taça UEFA e um miserável – para o orçamento inicial – 4º lugar, bem como participações medíocres em todas as outras competições.
Quem também desiludiu foi o 2º clube do Minho. O Braga, que Salvador achava merecedor de lugares bem mais altos do que aqueles conseguidos com Jesualdo Ferreira, não foi capaz de conseguir melhor do que um lugar na Taça Inter(totós). E pior viu o seu grande rival a conseguir aquilo por quem o seu presidente tanto suspirou, um lugar na pré-eliminatória da Champions.
O Vitória, o de Guimarães, foi de facto o grande destaque da temporada. Vindo do Inferno, chegaram rapidamente ao paraíso e partilharam o palco das exibições de excelência com o homónimo de Setúbal e o campeão FC Porto. Até à derradeira jornada disputou o lugar da vice-liderança com os ditos grandes e acabou por terminar num lugar histórico que dá acesso a uma pré-eliminatória na maior competição europeia de clubes, ainda que os “tubarões” devam impedir que vá mais além no sonho.
Destaque igual para o Vitória sadino que, além de um troféu, conseguiu ainda com um dos mais baixos orçamentos da Liga carimbar o passaporte para as competições europeias, a mesma que o Benfica alcançou e com o mérito de ter arrecadado a Taça da Liga na final frente ao Sporting e ter ficado pelo caminho na de Portugal apenas nas meias-finais diante do Super-Porto.
Finalmente, realce para os que desceram. O público do Magalhães Pessoa quase nem notará, mas o seu Leiria desceu, numa época em que até esteve bem perto de fazer cair do Bayer Leverkusen na Taça UEFA. A acompanhá-lo deveria seguir o Paços, mas os homens da capital do móvel devem ter sido salvos pelo Apito Final que fez cair o Boavista para as catacumbas da Vitalis o que até poderá provocar a “Salgueirização” do clube da Rotunda.
Ah, e saúdo também as subidas de Trofense e Rio Ave, dois clubes do Norte, de gente boa e que merecem bem a subida de escalão. Os de Vila do Conde ainda se habilitaram a “morrer na praia” pela 2ª vez, mas desta, foram merecidamente felizes.
Este, voltou a ter tons de azul, um azul bem vivo, não fosse o Apito Dourado tê-lo esbatido nos últimos tempos. Ainda assim, ninguém ousará discutir a justiça do título do FC Porto. Este campeonato também não trouxe nada de novo para os lados da Capital. É bem verdade que o acesso à Champions do Sporting ajudará a esquecer uma época sofrível e que caminha para a segunda final perdida, já do lado do Benfica esta foi uma temporada deprimente.
Mereceria outro sucesso o final de carreira do “chorão” Rui Costa, um dos melhores da sua geração e que, esta temporada, voltou a demonstrar a sua enormíssima qualidade. Provavelmente, os adeptos encarnados estarão a dizer mal da vida por não verem o resto do plantel terminar carreira e o “velhote” continuar a encantar por mais um ano. Mas voltando, ao Benfica, aquela que foi apelidada como melhor equipa dos últimos 10 anos conseguiu apenas um lugar de acesso à Taça UEFA e um miserável – para o orçamento inicial – 4º lugar, bem como participações medíocres em todas as outras competições.
Quem também desiludiu foi o 2º clube do Minho. O Braga, que Salvador achava merecedor de lugares bem mais altos do que aqueles conseguidos com Jesualdo Ferreira, não foi capaz de conseguir melhor do que um lugar na Taça Inter(totós). E pior viu o seu grande rival a conseguir aquilo por quem o seu presidente tanto suspirou, um lugar na pré-eliminatória da Champions.
O Vitória, o de Guimarães, foi de facto o grande destaque da temporada. Vindo do Inferno, chegaram rapidamente ao paraíso e partilharam o palco das exibições de excelência com o homónimo de Setúbal e o campeão FC Porto. Até à derradeira jornada disputou o lugar da vice-liderança com os ditos grandes e acabou por terminar num lugar histórico que dá acesso a uma pré-eliminatória na maior competição europeia de clubes, ainda que os “tubarões” devam impedir que vá mais além no sonho.
Destaque igual para o Vitória sadino que, além de um troféu, conseguiu ainda com um dos mais baixos orçamentos da Liga carimbar o passaporte para as competições europeias, a mesma que o Benfica alcançou e com o mérito de ter arrecadado a Taça da Liga na final frente ao Sporting e ter ficado pelo caminho na de Portugal apenas nas meias-finais diante do Super-Porto.
Finalmente, realce para os que desceram. O público do Magalhães Pessoa quase nem notará, mas o seu Leiria desceu, numa época em que até esteve bem perto de fazer cair do Bayer Leverkusen na Taça UEFA. A acompanhá-lo deveria seguir o Paços, mas os homens da capital do móvel devem ter sido salvos pelo Apito Final que fez cair o Boavista para as catacumbas da Vitalis o que até poderá provocar a “Salgueirização” do clube da Rotunda.
Ah, e saúdo também as subidas de Trofense e Rio Ave, dois clubes do Norte, de gente boa e que merecem bem a subida de escalão. Os de Vila do Conde ainda se habilitaram a “morrer na praia” pela 2ª vez, mas desta, foram merecidamente felizes.
Por Carlos Ribeiro
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