Carnaval

Só vos escrevo agora sobre o Carnaval porque ontem foi mesmo impossível, tive de ressaca o dia todo, e só ter que convergir a minha visão para um teclado, e fazer uso da minha flexibilidade acomodativa para focar o que escrevi no ecrã do computador era algo muito difícil senão impossível.
Tenho que avisar que esta foto é do Carnaval do ano passado, pois as deste ano, tiradas numa magnifica “máquina” topo de gama, ainda não foram digitalizadas.
Como sempre a cidade de Famalicão encheu-se de gente para a maior festa do ano, pois o Carnaval é sem dúvida um ícone desta cidade, e com motivos. Para começar é uma festa espontânea do povo famalicense, o qual sai á rua mascarado, e sim cerca de 80% das pessoas que estão na rua estão mascarados, e para terminar não há paneleirices de sambas e merdas abrasileiradas como Mealhada, Ovar etc.
Agora chega de fazer campanha pelo Carnaval de Famalicão e toca a falar do nosso Carnaval. Ora muito bem, eu o André e o Nuno iamos de Pai Natal, o Hernâni e 2 amigos do Porto iam de Putas, digamos que eram as Putas do Pai Natal, de referir que todos tinham um megafone que fez muito sucesso, e a Leonor ia, pá nem percebi muito bem de que é que ela ia, levava umas piaçabas na mão e uma peruca, mas segundo palavras dela ia de “Cheerleader”, nem sei se é assim que se escreve. O jantar como não podia deixar de ser foi animado, e muito bem regado de “receita”, as Putas chegaram atrasadas e entretanto os restantes foram comendo e bebendo, o povo que estava no restaurante queria prendas dos Pais Natais, eu sugeri um “Action Man” e uma ficou admirada.
Saímos do restaurante a custo, com megafones em punho e fomos para o mar de gente das ruas de diversão. Encontra-mos a Sara vestida de coelha (pouco original), e começou a diversão, depois chega a Patrícia de marinheira julgo (já não via muito bem) e a diversão continuou. Não posso dizer muito mais pois basicamente foi dançar beber e por aí fora. O Nuno e o Hernâni bazaram com as respectivas, fiquei eu e o André, acabamos na "Tipografia" com uma bebedeira que me toldava o cérebro e a visão e todos os outros sentidos, e pior de tudo, na "Tipo" era só mangueira, bazamos também. Fomos ao Zé comer um cachorro, o Né paga.
Mas como isto de comer cachorros e panados não mata a fome a ninguém e na vinda para casa roubámos 2 sacas de pão numas residências aleatoriamente e acabamos a noite no meu sofá ás 6 da manhã a comer pão com chouriço e queijo.
Venha o próximo Carnaval, afinal já temos uma ideia do que nos vamos mascarar:)

LT