25/03/08

Devaneios do pensamento num dia de sol...

O céu é o teatro dos sonhos. É a casa dos sentimentos, das emoções… Um golo, um beijo, uma disco inacreditável e saltamos, flutuamos, voamos…tocamos no céu. O azul do céu refresca, aquece, relaxa, tranquiliza… O céu fica bem com flores, relva, sorrisos, caras bonitas, as ruas do Porto, as águas do Douro… As fachadas dos prédios antigos, das igrejas, dos castelos da minha cidade tocam, embelezam, complementam o céu. Valorizam-no. Juntos lembram-me o mar que me falta. (Ah, não existe mais evidente acto de liberdade que vestir uns calções e deslizar em direcção ao mar.) Céu é luz que ofusca e ilumina, ao mesmo tempo. É luz que conforta e ilude também. O céu é limite que não restringe.

O curso é um pedaço de céu. Vivê-lo é voar. Revivê-lo é recordar, é ter as imagens e sensações bem presentes, mas como uma nuvem de fumo não podemos agarrar. De resto, os sentimentos não são mais que as nuvens do céu. Evitamos olhar as escuras, jamais esqueceremos as brancas. Elas vão passando devagar e sempre que queremos podemos dar-lhes atenção. Contudo, agora, só podemos olhá-las ao longe sem lhes poder tocar, admirá-las com o brilho nostálgico nos olhos, para o resto da vida…



H

4 comentários:

Anónimo disse...

Andamos todos uns poetas do caralho...

LT

Anónimo disse...

Poético e dramático meu amigo...poético e dramático...

H

Deixa tar que eu faço disse...

daqui a pouco tenho k fazer um marcador "Deixa tar que eu poetizo"

NS

Anónimo disse...

Já tinha pensado nisso. Eu sou a favor desse marcador...

H